Contratado em julho, o técnico Martin Varini completou recentemente dois meses no comando do Athletico. E os números do uruguaio não são de todo ruim. Em 17 jogos, são oito vitórias, três empates e seis derrotas, um aproveitamento de 52,9% dos pontos disputados.
Porém, a falta de resultados em casa, especialmente no Brasileirão, com três derrotas e um empate, além da eliminação nos pênaltis para o Vasco na Copa do Brasil, é que aumentam a pressão em cima dele, além de algumas tomadas de decisões, como substituições e falta de repertório no estilo de jogo.
Pelo menos esse é o pensamento da torcida, mas que não condiz com a ideia da diretoria do Furacão. Questionado após o empate em 1×1 com o Fortaleza sobre o respaldo que tinha no clube para a manutenção do trabalho, Varini foi enfático em dizer que está alinhado ao projeto do Rubro-Negro.
“É muito boa (a relação), a gente trabalha no dia a dia com o Marcio (Lara, diretor financeiro), com o Autuori (Paulo, diretor técnico), e é muito bom. Estou em uma organização que tem uma estrutura muito clara, foco e planejamento. Desde que cheguei eu sabia o que tinha que fazer. Estamos fortes, fechados, trabalhando da porta para dentro. Esse é o jeito que o clube terá resultados”, explicou.
Sul-Americana é o foco do Athletico?
A cada jogo que vai passando, as expectativas para o ano do centenário vão diminuindo. Agora, todas as fichas estão depositadas na Copa Sul-Americana para se conquistar um título em 2024. E o técnico confia que a taça internacional pode vir.
“Se falou muito nesse ano do centenário. É muito difícil falar o que aconteceu antes de eu chegar. Hoje temos a oportunidade de estarmos nas quartas de final da Sul-Americana e isso nos fortalece. Vamos virar a chave do Brasileirão e trabalhar. O Racing tem um grande time e vamos lutar”, completou.