O clima na Ligga Arena ficou pesado após a eliminação do Athletico para o Vasco na Copa do Brasil, na noite de quarta-feira (11). O Furacão venceu o Vasco por 2×1 no tempo normal, mas acabou sendo superado pelo time carioca nas penalidades. Resultado que revoltou os torcedores.
Assim que Vegetti marcou o gol da classificação carioca, os protestos tomaram conta do estádio. Xingamentos e cobranças ecoaram no estádio. Objetos, como copos, foram arremessados no gramado, enquanto algumas pessoas chutavam a proteção de acrílico que separa as arquibancadas do campo. Alguns tentaram invadir o campo.
Ao mesmo tempo, outros torcedores se voltaram ao camarote da diretoria, com alguns até querendo entrar no local. O principal alvo era o presidente Mario Celso Petraglia. A polícia e os seguranças precisaram ser acionados para conter os ânimos.
Invasão em área restrita do Athletico
Mais tarde, após as entrevistas coletivas do técnico Martin Varini e do atacante Cuello, um grupo de torcedores invadiu uma área reservada pelo estacionamento do estádio. Mais uma vez a polícia e os seguranças foram chamados, na tentativa de dispersar os atleticanos, que queriam conversar com a diretoria.
Logo depois, o diretor financeiro Márcio Lara e o gestor Paulo Miranda foram encontrar o grupo, em uma conversa que durou aproximadamente 10 minutos. No entanto, o encontro foi em uma área mais afastada e isolada, sem que a imprensa tivesse muito acesso, sendo bloqueada pelos seguranças.
Porém, o tom da conversa não foi muito tranquilo, com os torcedores cobrando muito pelo baixo desempenho do Furacão nas competições no ano do centenário. Depois, todos dispersaram sem mais problemas.