As últimas três partidas do Athletico na temporada foram na Ligga Arena, mas os resultados não foram bons: derrota para o Palmeiras (2×0) e empate com o Fortaleza (1×1), pelo Brasileirão, e uma vitória sobre o Vasco (2×1), mas com a eliminação nos pênaltis da Copa do Brasil. Resultados que vão acabando com a paciência do torcedor.
Especialmente nos últimos dois jogos, muita vaias, protestos e cobranças. O reflexo disso foi na presença nas arquibancadas. Diante do Laion, pouco mais de 16 mil pessoas foram ao estádio, o pior público do Furacão ao longo de todo o ano de 2024.
O próximo compromisso do Furacão é justamente em casa. Na quinta-feira (19), a equipe encara o Racing, da Argentina, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, que pode ser decisiva para o futuro do Athletico em 2024.
Clima contra ou favorável?
Até pelo clima de final, o volante Gabriel não acredita que a Arena estará contra o time, e confia que a torcida irá apoiar do começo ao fim contra os argentinos.
“Tenho certeza que o torcedor vai nos apoiar e nos abraçar. Vimos a energia que estava contra o Vasco, sentimos que estava diferente. Temos um jogo decisivo, o Athletico tem um espírito vencedor e vamos com essa energia para conseguir um bom resultado e levar uma vantagem para a Argentina. Vamos usar esse fator casa para ser o nosso 12º jogador”, apontou o camisa 3 atleticano.
Torcida do Athletico cobra resultados
Para o técnico Martin Varini, o que falta para mudar este ambiente são os resultados. Embora nas Copas as vitórias tenham acontecido, a sequência de oito jogos sem ganhar em casa, com cinco derrotas e três empates, é o que mais incomoda.
“É difícil falar do torcedor em forma geral. O torcedor vê que o time está melhorando, está jogando bem. Não acredito que seja o desempenho, o que falta para o torcedor é o resultado. Ele quer que o time ganhe. Só vamos trazer eles para nós ganhando. E para ganharmos temos que trabalhar”, apontou o treinador.
Ainda de acordo com Gabriel, essa falta de vitórias, além da queda na Copa do Brasil, também incomoda o elenco. Mas ele garantiu que todos querem entrar para a história, mas de uma maneira positiva.
“Nós jogadores não estamos felizes com a eliminação. Tem cobrança, tem caráter, tem trabalho. Torcedor sente e nós também sentimos. Estamos aqui para fazer história e sermos campeões. Lógico que acontecem coisas ali dentro, mas a equipe vem respondendo. Vamos agora focar todas as nossas forças na Sul-Americana”, destacou o jogador.