O presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, esteve na noite desta terça-feira (28), nos camarotes da Ligga Arena. Ao lado do diretor financeiro Márcio Lara, ele acompanhou o empate em 1×1 com o Cianorte, pela 6ª rodada do Campeonato Paranaense de 2025. Após o apito final, a revolta e o protesto de alguns torcedores fizeram o cartola se levantar e insultá-los, mostrando o dedo do meio.
A bronca da torcida com o dirigente não é de hoje. Desde o ano passado a tensão entre as duas partes só aumenta, e desta vez não foi exceção. Com sua volta à Arena, os cantos e protestos rapidamente se voltaram a ele e, a forma como ele gerenciou, chamou a atenção.
Em vários vídeos, que viralizaram nas redes, é possível ver a mesma cena. Petraglia se levanta, olha em direção à torcida e, com as duas mãos, mostra os dedos do meio para o público, na sequência ele roda o dedo no ar, possivelmente dizendo que a ofensa seria para todos no estádio. Confira o momento abaixo:
Novamente presidente Mario Celso Petraglia mostra sua cara e mostra o que pensa de sua torcida. pic.twitter.com/6WvyGJpRdQ
— André Luis Fontana (@fontana_andre) January 29, 2025

Polêmicas do cartola com a torcida do Athletico
Já não é de hoje que Petraglia tem momentos de choque com torcedores. No comando do Furacão desde 1995, com uma interrupção entre 2009 e 2011 na gestão Marcos Malucelli, o presidente coleciona declarações que impactaram na torcida.
“Se nós dependêssemos de sócios e de torcida, estaríamos igual o Paraná Clube e o Coritiba. Onde é que está a torcida deles? Bando de interesseiros e ingratos”.
“Não temos nenhuma esperança de fazer alguma coisa com torcida. Estou há mais de 25 anos aqui e jamais esperei alguma coisa de torcedor, que é um egoísta e ingrato”.
Como se não bastasse, o dirigente também tem fortes declarações sobre sua trajetória dentro do clube.
“Gente, me poupem, não tenho mais para dar, minha competência está neste limite, da transformação de um time de bairro em campeão brasileiro por duas vezes! Paciência, o egoísmo e a ingratidão faz parte dos pobres de espírito! Tenho dito e repetido: ‘o tempo é o senhor da razão’!”.
“A Arena é a magia que ela gera na torcida, aquele clima, aquela sinergia simbiótica entre o ambiente, os torcedores e os jogadores. Me arrepia só de pensar. Nada foi mais significativo do que construir o nosso templo sagrado”.