Após a vitória por 2 x 0 sobre o Sampaio Corrêa que classificou o Atlético pras oitavas-de-final da Copa do Brasil, o técnico Leandro Niehues elogiou a atuação da equipe. “Minha conversa no vestiário agora no final do jogo foi que independente da maneira que foi, a gente tinha que valorizar o resultado e o jogo”, disse.
Para ele, depois da eliminação de Coritiba e Paraná na noite de ontem, a pressão aumentava em cima do Atlético. “Criamos inúmeras situações e hoje a bola não entrou, em alguns momentos por falhas nossas e em outros por méritos do goleiro deles. Se a gente tivesse feito 40% das oportunidades de gol que criamos, esse jogo seria quanto? Talvez 4 x 1? Por sorte nossa perdemos gols, mas classificamos, e isso serve de lição positiva, pra gente crescer no futuro”, analisou Leandro.
Sobre as substituições, Leandro explicou porque tirou Márcio Azevedo, que vinha bem na partida, e Netinho, logo depois de perder a penalidade. “Quem estava atento ao jogo viu que o Márcio cansou e pediu para sair, por isso entrou o Jean. Já o Netinho saiu porque a ideia era centralizar mais o Valencia, já que eles tinham tirado um zagueiro e ficado com uma linha de 4. Por isso planejei a entrada do Alan, mas de forma alguma tirei o Netinho pra queimar ele porque ele perdeu o pênalti”.
Netinho e Pepe Toledo foram substituídos e demonstraram não terem ficado satisfeitos com a situação. Leandro Niehues foi questionado sobre isso e respondeu que não entendeu como insubordinação da parte dos atletas. “Independente de você gostar ou não de sair, você precisa ser profissional. Talvez aquela balançadinha de cabeça do Netinho foi mais por sentir que podia ter ajudado mais a equipe. O Toledo eu ainda estou conhecendo ele e ele a mim, mas não vi problema nenhum na reação dele. Não entendi isso como insubordinação de maneira alguma”, finalizou.