A tentativa de Paulo Turra se firmar como treinador vai virando uma verdadeira aventura. Depois de um início de temporada promissor no Athletico, com boa sequência de resultados e a conquista do Campeonato Paranaense, o técnico se vê em uma série de demissões. Nesta semana, ele foi desligado do Vitória de Guimarães, de Portugal.
Com isso, Turra completa três demissões em um intervalo de pouco mais de três meses. No dia 16 de junho, o Furacão optou por mandá-lo embora após Felipão aceitar uma proposta do Atlético-MG. Como ele havia sido indicação do ex-dirigente, o clube alegou que não havia sentido mantê-lo na comissão técnica, mesmo com 73,1% de aproveitamento.
Uma semana depois, no entanto, ele estava novamente empregado, quando foi anunciado pelo Santos. Mas a passagem pelo Peixe durou apenas um mês e meio e sete jogos, com uma vitória, três empates e três derrotas. Além dos resultados ruins, o polêmico afastamento de Soteldo do elenco pesou contra.
Passagem por Portugal foi conturbada
Porém, mais uma vez ficou pouco tempo sem trabalho. No dia 21 de agosto foi confirmado pelo Vitória de Guimarães, por onde já havia passado entre 2004 e 2005, ainda como jogador. À frente do time, em seis partidas, foram duas vitórias, um empate e três derrotas.
Um desses tropeços custou a eliminação da Taça da Liga, ao perder para o Tondela, da segunda divisão. Seu último jogo foi uma vitoria por 3×2 sobre o Estoril, após sair perdendo por 2×0.
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Além dos resultados ruins, um outro ponto pesou para a diretoria tomar a decisão: Paulo Turra não tem a licença Pro da Uefa e, com isso, não podia comandar a equipe à beira do gramado. O clube precisou contratar um outro profissional para assinar a súmula como o técnico principal e Turra ser o auxiliar.