Antes uma das armas do Athletico na temporada, a defesa virou o grande problema desde que Martin Varini assumiu o comando da equipe. Desde que ele estreou, o Furacão disputou 17 jogos e sofreu 21 gols, média de 1,2 gols por confronto.
Além disso, somente em três partidas o Rubro-Negro não foi vazado desde então: nas vitórias sobre o Ypiranga-RS (3×0) e Red Bull Bragantino (2×0), pela Copa do Brasil, e diante do Belgrano (2×0), pela Copa Sul-Americana.
Números que preocupam e demonstram uma fragilidade defensiva, especialmente em bolas cruzadas na área, que viraram um tormento contra o Vasco, por exemplo, e custaram a eliminação na Copa do Brasil. Sem contar que o time teve uma involução neste quesito.
Defesa do Athletico piorou nos números
Para se ter uma ideia, o Furacão sofreu, em todo 2024, 51 gols em 57 jogos. Antes de Varini chegar, eram 30 gols tomados em 40 partidas, média de 0,75. Ou seja, uma piora de aproximadamente 50%, que explicam o baixo rendimento recente nas competições.
Somente na Ligga Arena foram dez gols sofridos pelo Rubro-Negro em nove partidas, enquanto antes o fator casa neste ponto era ainda mais relevante. Em 19 duelos pré-Varini, foram 13 gols sofridos diante da torcida. O que significa que em nove jogos a menos, a equipe levou apenas três gols a menos.
Porém, é importante destacar que os números já vinham caindo pouco antes da chegada do técnico uruguaio. Destes 13 gols, 11 foram tomados nos sete duelos anteriores ao treinador, com Cuca e Juca Antonello no comando.
Ataque segue produtivo
Por outro lado, o setor ofensivo vem dando resultado. Nestes mesmos 17 jogos de Varini, o Athletico marcou 22 gols, passando em branco apenas três vezes (nas derrotas por 2×0 para Grêmio e Palmeiras e 1×0 para o Red Bull Bragantino, todos no Brasileirão).
Só que o setor acaba sendo sobrecarregado, por justamente ter que compensar o problema defensivo. A maioria das vitórias foram com o time tendo que virar o placar ou tendo que retomar a vantagem após ser vazado. Um problema que precisa ser corrigido, tanto para avançar na Sul-Americana, quanto para se recuperar no Brasileirão e evitar um problema maior na reta final da temporada.