O Athletico viu a chance de rebaixamento no Campeonato Brasileiro reduzir após a 28ª rodada. Apesar da derrota para o Flamengo, no último domingo (29), o Furacão contou com o tropeço dos concorrentes diretos para manter a mesma distância em relação ao Z4 da competição. O Rubro-Negro ocupa a 15ª posição da tabela, com 31 pontos somados, a três do Corinthians, que abre a zona da degola.

De acordo com o departamento matemático da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especialista em contas no futebol, a chance de rebaixamento do Athletico é de 10%. Neste momento, sete clubes têm probabilidades maiores de cair para a Série B em comparação ao Rubro-Negro: Atlético-GO, Cuiabá, Corinthians, Vitória, Fluminense, Criciúma e Juventude.

Na última rodada, dos times abaixo do Athletico na tabela, apenas o Atlético-GO venceu. Assim, a ZR se manteve inalterada, enquanto o Furacão também ficou na mesma posição. Apesar da proximidade com o quatro últimos colocados, o Rubro-Negro conta com dois jogos atrasados no Brasileirão: contra Fluminense, fora de casa, e Atlético-MG, na Ligga Arena. Essa situação pesa para o menor risco de rebaixamento da equipe em relação aos rivais.

Athletico tem sequência pesada

Para buscar se distanciar da zona de rebaixamento, o Athletico tem uma sequência complicada nas próximas rodadas. No sábado (05), o Furacão encara o líder Botafogo, na Ligga Arena. Depois, o time enfrenta o Corinthians, fora de casa, e o Cruzeiro, novamente em Curitiba. O Rubro-Negro vive fase conturbada no Brasileirão e não vence há oito rodadas. O último triunfo foi ainda no dia 28 de julho, diante do Cuiabá.

O desempenho recente garantiu ao Athletico um final melancólico para o ano do centenário. Além de estar eliminado da Copa do Brasil e Sul-Americana, o Furacão tem apenas 1% de chance de classificação à próxima Libertadores. Já para a Sul-Americana, a probabilidade sobe para 48%. Atualmente, o Rubro-Negro conta com a segunda pior campanha de todo o segundo turno: apenas uma vitória em oito jogos.

Athletico busca voltar a vencer no Brasileirão.
Furacão tem risco de apenas 10% de queda. Foto: Geraldo Bubniak/AGB