O sistema defensivo do Athletico voltou a conviver com um antigo problema. Desde que o técnico interino Wesley Carvalho assumiu o time, o Furacão sofreu 45% dos seus gols em lances de bola aérea. Nas duas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro sofreu três gols de jogadas pelo alto e chegou a nove tentos cedidos desta maneira com o treinador.
Os últimos gols sofridos de bolas aéreas aconteceram nos jogos contra Fluminense e Atlético-MG, e custaram dois empates ao Athletico dentro de casa. Em relação à era Paulo Turra, o Athletico viu os tentos neste tipo de jogada aumentarem em 80%. Em 18 jogos com Turra, comparado aos 17 de Carvalho à frente da equipe, o Furacão levou apenas cinco gols em lances pelo alto.
Athletico sofre com problema “crônico”
Os números com Turra haviam deixado a impressão que o Athletico tinha corrigido um problema crônico. Durante o ano passado, o Rubro-Negro chegou a sofrer mais de 60% dos gols em lances de cruzamento na área. A fraqueza começou com Alberto Valentim, continuou com Fábio Carille e passou a ser levemente amenizada apenas com Luiz Felipe Scolari. Ainda em 2022, o Furacão chegou a sofrer 23 de 36 gols desta maneira ao longo do Brasileirão.
Após o jogo com o Atlético-MG, Thiago Heleno comentou sobre o problema e disse que a solução é intensificar as repetições. “Jogamos contra jogadores de muita qualidade, que leem o espaço, veem onde é nosso ponto fraco”, salientou o zagueiro. O próximo compromisso do Athletico é contra o Flamengo, nesta quarta-feira, às 21h30, em Cariacica-ES, pela 23ª rodada do Brasileirão.

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Com Wesley Carvalho, Athletico sofre quase metade dos seus gols de bola aérea
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