O Athletico inicia na terça-feira (15) o terceiro estágio de sua temporada. É um período de dedicação exclusiva ao Brasileirão, após as eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores. Após 18 rodadas, o Furacão entra “para valer” na competição, tendo como objetivo ficar entre os quatro primeiros, que certamente ganham vaga direta na Liberta de 2024, ano do centenário do clube. E não será surpresa se houver mudanças no time, com jogadores ganhando definitivamente vagas no time titular.
O pensamento do técnico interino Wesley Carvalho foi de manter um time mais rodado e ‘cascudo’ na sequência de jogos decisivos do Athletico. A espinha dorsal foi mantida nos dois jogos com o Flamengo e nos dois com o Bolívar. Bento, Zé Ivaldo, Erick, Fernandinho, Canobbio e Vitor Roque foram titulares nas quatro partidas – Thiago Heleno só não atuou na altitude. Nas outras posições, houve lesões (Pedro Henrique e Christian), opções (Madson ou Khellven) e apostas (Thiago Andrade e Pablo).
Esta espinha dorsal pode ser alterada. Jogadores recém-contratados ou que estão ‘pedindo passagem’ podem pintar no Athletico já a partir da terça, na partida contra o Cuiabá, às 20h, na Ligga Arena. Com a manutenção de Wesley Carvalho, mas sem a ‘faca na garganta’ das competições eliminatórias, o Furacão pode se tornar um time diferente nos 20 jogos restantes do Brasileirão – e da temporada 2023.
A defesa do Athletico
Bento, pelo qual o Athletico fez um esforço para manter ao menos até o final do ano, e Thiago Heleno, mesmo com o pênalti perdido na Libertadores, seguem com o prestígio intacto. Mas Madson, Cacá e Vinicius Kauê lutam para fazer parte deste “novo Furacão”. Quem tem mais possibilidade é Madson, por ter um jogo de mais força física. Cacá é opção para substituir Zé Ivaldo, já acertado com o Cruzeiro para 2024. E Vinicius disputa com Esquivel, que ainda não se firmou no Rubro-Negro.
O meio-campo
E o Bruno Zapelli? Uma das maiores críticas a Wesley Carvalho na série decisiva da Libertadores foi a ausência do argentino. Principal contratação da janela de transferências e segundo jogador mais caro da história do Athletico, o camisa 10 não atuou um minuto sequer contra o Bolívar. Em um setor em que Erick e Fernandinho são intocáveis e Vidal parece estar entrando na mesma lista, Zapelli disputa com Vitor Bueno – e também com atacantes de lado de campo – uma vaga.
No ataque
É o setor talvez mais ‘estável’ do Athletico. Canobbio é o mais regular do time nas últimas partidas, mesmo quando foi improvisado de ala. O uruguaio quase fez o gol da classificação na Libertadores, mas a bola na trave levou a decisão para os pênaltis. E Vitor Roque é o artilheiro da temporada, e o Furacão bateu o pé para não liberá-lo para o Barcelona antes de julho de 2024. Dentro do clube, a presença do camisa 9 é considerada fundamental para a classificação direta para a Libertadores.
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