A preocupação do torcedor do Athletico não durou muito. Fernandinho, o principal jogador rubro-negro, está com sua renovação encaminhada para mais um ano. Tratado como prioridade pelo presidente Mário Celso Petraglia, o volante conversou com o cartola, e a ótima relação deles foi decisiva para que o camisa 5 decidisse continuar no Furacão por mais uma temporada. Com isso, foi acionada a cláusula de renovação já constante no contrato do atleta.

Extraoficialmente, digamos assim, Fernandinho tinha um vínculo com o Athletico até o final de 2024. Inclusive alguns sites de cobertura do mercado da bola informam essa duração desde o retorno do jogador à Baixada, na metade do ano passado. Mas era uma cláusula de renovação inserida em contrato para que não houvesse necessidade de nova discussão salarial. Até porque o camisa 5 não colocou o salário como prioridade no acerto com o Furacão. Ele recebera uma proposta do Botafogo mais alta, mas escolheu o Rubro-Negro.

A preocupação real de Fernandinho era saber o tamanho da ambição do Athletico para 2024, o ano do centenário do clube. Com a vaga na Libertadores ameaçada, o jogador temia por um enfraquecimento do time. Mas obteve de Petraglia uma resposta diferente. Como a Banda B e outros veículos já informaram, o plano rubro-negro é fazer o maior investimento em futebol da história rubro-negra. E, caso a Liberta não venha, o objetivo do Furacão deverá ser o título do Campeonato Brasileiro.

Conexão com o Athletico

Vindo de 17 temporadas na Europa, oito no Shakhtar Donetsk e nove no Manchester City, Fernandinho trouxe ao Athletico uma mentalidade vencedora e agressiva. Enquanto esteve no City, foi cinco vezes campeão da Premier League, e por isso o volante vê o Brasileirão como um título que o Athletico tem que almejar. E, com a possibilidade de parar de jogar ao final do ano que vem, nada melhor para o camisa 5 que terminar a carreira com um título que não tem, de campeão brasileiro.

Fernandinho, volante do Athletico.
Pesou para o acerto a ótima relação entre Fernandinho e Mário Celso Petraglia. Foto: José Tramontin/CAP