Não é incomum o técnico Wesley Carvalho fazer elogios aos jogadores depois das partidas do Athletico. Dá para cravar que em todas as coletivas que participou ele ressaltou o trabalho do elenco rubro-negro. Mas após a vitória sobre o Internacional, na última quinta-feira (21), o treinador estendeu a mensagem para quem também não entrou em campo. Os “invisíveis” também são fundamentais neste período decisivo de Campeonato Brasileiro.
Para Wesley Carvalho, a importância de quem não atua constantemente é muito grande. “Eles são muito importantes no dia a dia, na construção do trabalho. São tão importantes quanto os que estavam em campo”, comentou, na entrevista coletiva. O discurso vem em um momento em que o elenco do Athletico será colocado mais uma vez à prova. No primeiro teste, contra o Inter, o Furacão passou.
Com apenas dez minutos de jogo, o Athletico já tinha perdido Madson e Vitor Roque. Além das saídas em si, havia também uma forte preocupação sobre os dois jogadores – inclusive, no caso de Vitor Roque ela se confirmou com a lesão de ligamento no tornozelo. O time sentiu, mesmo abrindo o placar. “Eles são peças-chave da equipe”, admitiu o meia Vitor Bueno. Isto porque, olhando minimamente a situação, o time se acostumou a jogar com seu camisa 9. Pablo, de características diferentes, apareceu pouco no jogo.
Athletico de vários titulares
Outra vez os jogadores que vieram do banco foram decisivos. Alex Santana é talvez o símbolo de um Athletico que tem vários titulares. Pela oitava vez desde que chegou ao clube ele marcou um gol definidor de resultado. Mas Cacá e Zapelli, que chegaram recentemente, Léo Linck, que substitui Bento, e Vitor Bueno, que alternou neste ano períodos como titular e reserva, reforçam esta tese. “Desde o começo disse que queria aproveitar essa oportunidade, e estou muito feliz com meu momento“, resumiu o goleiro reserva do Furacão.
A partir do Atletiba do próximo domingo (1), o Athletico entra numa sequência decisiva. Além do clássico, o Furacão encara Bragantino, Grêmio e Botafogo, três times que estão acima na tabela – e paulistas e gaúchos estão na mesma briga, a da vaga direta na Libertadores. “O que precisamos agora é de vitórias. Às vezes não vamos ser constantes nos 90 minutos. Mas nós temos dois times prontos para jogar. Estamos confiantes e acho que viramos a chave neste Brasileirão”, finalizou Vitor Bueno.
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