Em um levantamento feito pelo Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES), divulgado na última semana, o Athletico surge como 16º clube do mundo que mais lucrou com venda de jogadores nos últimos dez anos. Segundo os dados, o Furacão somou 221 milhões de euros, aproximadamente R$ 1,1 bilhão ao negociar jogadores.
O Rubro-Negro, inclusive, é o time fora da Europa que mais arrecadou neste período. No top-20, aparecem outros dois brasileiros, o São Paulo, em 19º, com 168 milhões de euros, e o Grêmio, o 20º, com 165 milhões de euros. A maioria das equipes são de mercados mais alternativos do Velho Continente, como Portugal, França, Holanda, Áustria, Croácia e clubes de menor escalão da Itália.
Formam o top-5 o Benfica, disparado na ponta com um lucro de 764 milhões de euros, o Ajax, com 434 milhões, Red Bull Salzburg, com 421 milhões, Mônaco, 402 milhões, e Sporting, 376 mulhões.
Modelo de negócio do Athletico
O grande segredo do Furacão é a forma de buscar reforços no mercado. De acordo com o levantamento, o São Paulo teve um faturamento maior que o do Rubro-Negro, mas investiu mais em contratações, fazendo com o que seu lucro neste período fosse menor e o colocando atrás no ranking.
Nos últimos anos o Athletico tem se destacado em garimpar boas peças no mercado, algumas chegando ao clube ainda na base, sendo lapidado e preparado para o elenco principal, e pouco tempo depois sendo vendido para o futebol do exterior.
Tanto é que neste período do estudo, de 2014 a 2023, o Furacão investiu apenas 37 milhões de euros (cerca de R$ 195 milhões) em contratações. Aliás, as dez contratações mais caras do clube aconteceram todas de 2019 para cá, que totalizam 135,3 milhões. Ou seja, 69,3% de todo o dinheiro gasto em reforços foram para dez atletas específicos.
Lucro alto
Por outro lado, das dez maiores vendas da história atleticana, nove aconteceram de 2016 para cá. A única exceção é a saída de Jadson, negociado em 2005 com o Shakthar Donetsk, da Ucrânia, por R$ 35,7 milhões, ocupando o sexto lugar neste ranking.
Todos os demais foram por cifras milionárias que explicam o alto rendimento do Rubro-Negro. A maior negociação, claro, é a de Vitor Roque ao Barcelona, por R$ 160 milhões, seguido por Bruno Guimarães (R$ 92 milhões), Renan Lodi (R$ 87,5 milhões), Robson Bambu (R$ 47 milhões) e Abner (R$ 38,8 milhões).
Após eles e Jadson, aparecem Léo Pereira (R$ 32,4 milhões), Rony e Hernani (ambos R$ 28,4 milhões cada um) e Otávio (R$ 27 milhões). Só esses nomes refletem R$ 541,5 milhões, praticamente a metade de tudo que o Furacão lucrou em uma década.

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Athletico está entre os times que mais ganharam dinheiro com transferências no mundo
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