Em sexto lugar no Brasileirão, o Athletico atualmente ocupa uma das posições que levar à Libertadores do ano que vem, grande objetivo na competição. No entanto, hoje, a vaga seria para a fase preliminar do torneio continental. Para se classificar diretamente para a fase de grupos, o Furacão precisa terminar entre os quatro primeiros. E aí, será preciso ter um desempenho melhor no segundo turno.
Com 31 pontos, o Rubro-Negro está a apenas três do Palmeiras, o vice-líder. A classificação embolada deixa a disputa mais equilibrada e indefinida até aqui. Mas será preciso uma campanha, no mínimo, parecida com a do segundo colocado se o time quiser terminar no G4.
Historicamente, o número mágico para terminar na quarta posição é 66 pontos. Exceto em 2014, quando o quarto colocado chegou a 69 pontos, em todas as outras edições quem fizesse os 66 estaria garantido no G4. Ou seja, neste cálculo, o Athletico teria que fazer mais 35 pontos, quatro a mais do que conseguiu no primeiro turno.
E esta pontuação é que a vem sendo a necessária nos últimos anos. De 2018 para cá, tirando 2021, um time conseguiu uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores com 65 pontos, em 2019 e 2022, e 66, em 2018 e 2020. De acordo com Departamento de Matemática da UFMG, com estes pontos um clube está 100% garantido no torneio continental.
Athletico pode se apegar a anos de exceção
Por outro lado, tiveram edições em que uma pontuação muito mais baixa foi o suficiente. A menor foi em 2021, justamente a exceção das últimas temporadas, quando o quarto somou apenas 58 pontos. Mas 61, em 2007, 2011 e 2013, e 62, em 2009, 2015, 2016 e 2017, também já renderam o tão sonhado G4.
Nestes cálculos, o Athletico precisaria ao menos repetir o que fez na primeira metade do Brasileirão, quando, mesmo poupando jogadores em algumas partidas, visando Copa do Brasil e Libertadores, chegou aos 31 pontos. Com foco total na competição, se fizer a mesma pontuação, neste cenário mais tranquilo terminaria entre os quatro primeiros.
E para o G6?
Caso não consiga terminar no G4, o Athletico ainda pode brigar pelo G6, mesmo tendo que disputar duas fases preliminares antes de chegar aos grupos, como aconteceu em 2017. E aí a conta é mais acessível. Com 60 pontos, historicamente, uma equipe termina entre os seis colocados.
A pontuação só não foi suficiente em dois anos: em 2014, quando o sexto chegou a 61, e 2019, quando foram necessários 63 pontos. Vale lembrar que somente a partir de 2016 o sexto colocado também passou a ter direito a uma vaga na Libertadores. De qualquer forma, o levantamento é feito desde 2006, quando o Brasileirão passou a ser disputado por 20 clubes.
Ou seja, se o Furacão fizer mais 29 pontos, tem uma alta chance de alcançar o G6. De 2016 para cá, inclusive, tirando 2019, o caminho foi até mais tranquilo, com o sexto terminando com 59 pontos, em 2018 e 2020, 58 em 2022, 57, em 2016, e somente 56, em 2017 e 2021.
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Neste último caso, apenas mais 25 pontos – oito vitórias e um empate – levariam o Rubro-Negro novamente à Liberta. Porém, segundo a UFMG, 58 pontos deve ser o mínimo necessário, com 86,5% de chances de ir ao torneio continental.

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Quais as contas do Athletico para terminar o Brasileirão no G4? E no G6?
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