Não é um momento comum na história recente do Athletico. Pela primeira vez em cinco anos, o Furacão não vai disputar uma decisão. De 2018 a 2022, foram oito finais – duas Copas do Brasil, duas Sul-Americanas, uma Libertadores, duas Recopas Sul-Americanas e uma Supercopa do Brasil. De longe, o maior momento da história rubro-negra. A série será interrompida neste 2023, e para tentar retomá-la ano que vem é preciso fazer o que o Athletico não vem fazendo nos últimos campeonatos brasileiros.
Tratada como “obsessão”, a Copa Libertadores é a prioridade do Athletico para 2024. O projeto do clube é entrar para conquistar o título e disputar o Mundial de Clubes. Esse objetivo permanece na memória dos torcedores desde que Mário Celso Petraglia, afastado da presidência por motivos de saúde, prometeu o Mundial quando voltou ao clube, em 2012. Por isso, a previsão é do maior investimento da história do Furacão para a próxima temporada.
Mas é preciso ganhar a vaga. Eliminado na Copa do Brasil e na Libertadores, o Athletico só tem o Brasileirão como caminho para ir ao torneio no ano que vem. E, por enquanto, há uma chance plausível de o G4 – que garante a vaga direta na fase de grupos – não necessariamente aumentar. Corinthians (na Sul-Americana) e Internacional (Libertadores) estão longe das primeiras posições, e podem aumentar o número de brasileiros sem transformar em G6, por exemplo.
Athletico no Brasileirão
Sétimo colocado com 28 pontos, o Athletico está na briga pelo G4. Está a apenas três pontos do vice-líder Flamengo, e pode entrar no grupo dos primeiros. Com uma vitória simples sobre o Cuiabá, na terça (15), às 20h, na Ligga Arena, o Furacão sobe pelo menos para a sexta posição. Aí é contar com tropeços de Flamengo, Palmeiras e Bragantino para encostar ou entrar no G4. Focado apenas no Brasileirão em todo o segundo turno, o Rubro-Negro quer fazer uma campanha mais regular a partir de agora.
E terminar o Campeonato Brasileiro entre os quatro primeiros fará o Athletico obter sua melhor classificação em dez anos de competição. A principal campanha recente rubro-negra foi em 2013, com a terceira posição. De lá para cá, o Furacão chegou duas vezes na quinta posição e uma em sexta. Nos outros Brasileirões, a equipe terminou no máximo em oitavo. Nas 43 participações no campeonato (sem contar a atual), o Athletico ficou no G4 quatro vezes – em 1983, 2001, 2004 e 2013.

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Por vaga direta na Libertadores, Athletico terá que fazer melhor Brasileirão em 10 anos
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