O empate com o Fortaleza, na quarta-feira (8), teve um impacto severo nos planos do Athletico em chegar à Copa Libertadores no ano de seu centenário. Com os resultados da rodada do Campeonato Brasileiro, encerrada nesta quinta (9), o foco rubro-negro passou a ser exclusivamente a entrada no G6 da competição. O G4, ‘obsessão’ para a diretoria, os jogadores e o técnico Wesley Carvalho, ficou muito distante.

Com a vitória do Grêmio sobre o Botafogo, a briga pelo título brasileiro ficou totalmente aberta. São pelo menos cinco times na disputa – pela ordem de classificação, Botafogo, Grêmio, Palmeiras, Bragantino e Flamengo. O Massa Bruta, quarto colocado, já tem 58 pontos, oito a mais do que o Athletico. Com 15 pontos em disputa, o Furacão precisaria de um aproveitamento quase perfeito e ainda contar com tropeços do time paulista para beliscar uma vaga no G4.

Já a briga pelo G6 é mais aberta. O Athletico está a quatro pontos do seu xará mineiro, que marcou passo no empate com o Corinthians em 1×1 nesta quinta. Esta é a disputa para o Furacão, até porque o Galo tem pela frente os embalados Grêmio e Flamengo pela frente na reta final do Brasileirão, além de Goiás, São Paulo e Bahia. Já o Rubro-Negro tem quatro times que lutam pra fugir do rebaixamento (Santos, Bahia, Vasco e Cruzeiro) e o Cuiabá.

Athletico precisa virar a chave

Como já contamos nesta semana, o rendimento recente do Athletico é o segundo pior entre os postulantes a uma vaga na Libertadores – apenas na frente do Botafogo, em franca queda de rendimento. Há quatro rodadas, o Furacão tinha 48 pontos, contra 47 do Grêmio. Após quatro vitórias seguidas, o tricolor gaúcho subiu a 59 e está empatado com o Botafogo, enquanto o Rubro-Negro conquistou apenas dois pontos no mesmo período.

Por isso é tão necessário vencer o Bahia neste domingo (12), às 18h30, na Fonte Nova, para seguir vivo na disputa pela Libertadores. Será o primeiro dos cinco jogos mais importantes do Athletico na temporada – mais até que as partidas decisivas deste ano na Libertadores e na Copa do Brasil. Afinal, além de valerem uma posição de destaque no Campeonato Brasileiro, a série vai definir o que será do Furacão em 2024, quando completa 100 anos de história.

Cacá, zagueiro do Athletico.
Cacá treina no CT do Caju. Ele volta ao Athletico em Salvador. Foto: José Tramontin/CAP

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Jogos da quinta-feira deixam Athletico de olho no G6

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