Com a paralisação do jogo entre Operário x Cascavel, na última quarta-feira, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa, o Operário resolveu suspender o pagamento da empresa responsável pelo gramado do estádio. Segundo Franco Menezes, gestor de futebol do clube, a culpa pelo ocorrido na partida é da empresa Grasstecno, que trocou toda a grama no início do campeonato. Por isso, o Fantasma optou por não pagar a parcela de R$ 140 mil pelos serviços prestados pela Grasstecno.
“O serviço proposto era que a água escoaria do meio para as laterais. Quarta nós vimos que não aconteceu isso e estamos tomando providências para acionar a empresa e corrigir. Eu associo o mal serviço também ao excesso de chuva”, disse Menezes. Segundo o dirigente, o maior prejuízo para o Operário não é financeiro, mas sim na imagem do clube e do estádio, que saem arranhadas depois do episódio.
Segundo o diretor da Grasstecno, Osmar Nechi, não realizar obras de drenagem no solo foi uma escolha do próprio Operário. “Na época foi estabelecido um orçamento sobre o que precisava ser feito, que ficou em R$ 360 mil. O grupo gestor disse que seria um investimento muito alto, então foi cortada toda a parte de drenagem”, contou Nechi. A falta de drenagem do gramado é que teria ocasionado a formação de poças gigantescas no Germano Kruger.