Com muita polêmica fora de campo, Operário e Cascavel entraram no Germano Kruger para os 59 minutos finais do jogo que havia sido interrompido na quarta-feira passada. A partida recomeçou aos 31 minutos do primeiro tempo com o placar de 1 x 1.

O Operário realmente manteve a decisão de substituir Ceará antes do reinício do jogo. No lugar dele, entrou Rafael, e assim o Fantasma pôde atuar com 11 atletas. Com público de 870 pessoas, a bola rolou para o restante da partida.

Os 14 minutos do primeiro tempo foram pouco emocionantes. Nenhuma das duas equipes criava boas chances de ataque e o jogo era morno. A bola mal passava da intermediária do campo. A torcida agradeceu o apito final do árbitro, torcendo para que o Fantasma voltasse ligado pra etapa final.

O começo do segundo tempo foi exatamente igual ao primeiro. O jogo era feio, com muitos passes errados. A partir dos 10 minutos, a coisa parecia que ia mudar. O Operário acordou e quase desampatou com um belo chute de Baiano. O goleiro da Cobra fez boa defesa.

O Fantasma foi pra cima do Cascavel e passou a ter domínio das ações do jogo. Foram pelo menos 3 boas chances de marcar o segundo gol. Aos 26 minutos, Lisa cobrou escanteio e Dyego Souza subiu mais que todo mundo para cabecear no canto direito do goleiro Veloso. 2 x 1 Operário e festa da torcida local.

Logo após o gol adversário, o Cascavel sofreu uma baixa: o zagueiro Rodrigo levou o segundo amarelo e foi expulso de campo. Com um jogador a mais, o Fantasma continuava atacando e buscando o terceiro tento.

Apesar da pressão e de dominar todo o segundo tempo, o Operário teve que engolir uma falha absurda do goleiro Filipe, que resultou no gol de empate do Cascavel. Em cobrança da falta de perto do meio-campo do zagueiro Rafael, o arqueiro do Operário encolheu os braços e deu de presente o empate para a Serpente.

Um jogo que envolveu tanta confusão (e ainda pode render mais polêmica) não poderia terminar de outra forma. No fim, o empate foi justo para acalmar os ânimos de ambos os clubes. Na próxima rodada, o Operário recebe o Corinthians-PR. O Cascavel, por sua vez, visita o Iraty, terceiro colocado no Estadual.

FICHA TÉCNICA

Operário
Filipe, Lisa, Leonardo (João Renato), De Lazzari e Gilson ; Dário, Serginho Paulista, Serginho Catarinense e Baiano; Davi Ceará (Rafael Leandro) (Dyego Souza) e Clênio
Técnico: Pedro Caçapa

Cascavel
Veloso, Rafael, Tininho e Rodrigo; Gilson, Sidicley, Kim (Ciro), Ueverson (Rondinei) e Gilberto; Rincón (Wagner) e Mineiro
Técnico: Elói Kruger

Data: 31/03/2010
Local: Germano Krüger – Ponta Grossa (PR)
Árbitro: Antônio Denival de Morais (PR)
Auxiliares: Pedro Martinelli Christino e Rony Marcelo Slaviero
Público: 870 pessoas
Cartões amarelos: Davi Ceará e Baiano (OPE); Tininho, Ueverson, Rodrigo (2) (CAS)
Cartões vermelho: Rodrigo (CAS)
Gol: Leonardo 16’/1ºT (1-0); Rincón 23’1ºT (1-1); Baiano 28’/2ºT (2-1); Rafael (43’/2ºT)

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Operário e Cascavel terminam jogo com novo empate

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