O Rio Branco de Paranaguá pode ser o terceiro clube paranaense a buscar o Ato Trabalhista para sanar dívidas com ex-funcionário e atletas. Segundo o escritório que defende a causa do Leão da Estradinha, a agremiação possui 41 processos judiciais em execução. São R$1,4 milhões em dívidas neste sentido por enquanto, cerca de R$5oo mil foram negociados em acordos com os credores do clube.
“Como qualquer empresa precisamos ter uma equalização de despesas e receita. Para que nós possamos ter um planejamento real e executar ele. Concluímos que temos a necessidade deste Ato Trabalhista para que possamos ter dentro da nossa gestão ou de uma futura, uma tranquilidade de que o trabalho dentro de campo não será destruído fora de campo”, afirmou Itamar Bill, presidente do Conselho Deliberativo do Rio Branco.
A Estradinha foi colocada como garantia judicial no pedido feito pelo advogado Marcio Suttile, que atua na causa da equipe riobranquista, o local foi avaliado em R$ 28 milhões. Em entrevista à Rádio Banda B, ele afirmou que “70% dos processos são de ex-jogadores do clube. O de maior valor gira em torno de R$250 mil. O Rio Branco reúne todas as condições de quitar estas dividas e mostra em juízo todos os seus balanços financeiros e formas de fazer isso”.
O advogado também explicou que a negociação prevê parcelas progressivas que vão de R$20 mil mensais para R$60 mil no último ano. Por enquanto este é apenas um pedido e cabe ainda ao Ministério do Trabalho homologar o caso. Se conseguir a aprovação, o Rio Branco deverá quitar as dívidas processuais em 2023.