Chegou ao fim a parceria do Londrina com a SM Sports, que geriu o futebol do clube por 13 anos. De 2011 para cá, o Tubarão mudou o seu patamar, saindo da segunda divisão do Paranaense para conquistar o Estadual na elite por duas vezes, título nacional e ter flertado com um quase acesso à Série A do Brasileirão em algumas ocasiões.
O acordo iria até o final de 2025, mas tanto o Alviceleste, através do presidente Getúlio Castilho, quanto a SM Sports, com o gestor Sérgio Malucelli, optaram pelo fim antecipado. Assim, o Londrina volta a cuidar de toda a operação do futebol a partir do ano que vem, com Campeonato Paranaense, Copa do Brasil e Série C no calendário.
A parceria já vinha dando sinais de desgastes, embora tenha sido renovada em 2020. Alguns atritos fora de campo era com o torcedor. Sérgio Malucelli cobrou algumas vezes mais apoio da cidade para abraçar o time, que, mesmo em boas campanhas, não via o Estádio do Café lotado, com média de menos de mil pessoas neste ano e próximo dos três mil no auge. Já com o elenco, chegou a chamar os jogadores de “porcarias”, em 2019.
A gota d’água foi a campanha em 2023. O time não passou nem para a segunda fase do Campeonato Paranaense, caiu na primeira fase da Copa do Brasil e encerrou com um novo rebaixamento para a Série C. O segundo em cinco anos.
Londrina saiu do ostracismo ao quase topo
Porém, divergências à parte, o Londrina recuperou seu prestígio durante a parceria. Quando a SM Sports assumiu, o Tubarão estava na segunda divisão paranaense e sem calendário nacional, o que começou a mudar ainda em 2011, com a conquista da Série B estadual.
Em 2013, embora tenha ficado na terceira colocação do Paranaense, terminou com a melhor campanha geral. No ano seguinte, chegou `decisão e foi campeão em cima do Maringá, garantindo também uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro e encerrando o ano com a volta à terceira divisão.
Na temporada seguinte, ficou apenas de passagem na Série C. Naquele ano, chegou à decisão da competição, mas acabou perdendo o título para o Vila Nova, embora o acesso fosse o grande objetivo. Veio então, o grande auge do clube. Em 2016 e 2017 o time bateu na trave para subir para a primeira divisão. Em 2017, inclusive, terminou em quinto, apenas dois pontos atrás do Paraná Clube. Neste mesmo ano, conquistou a extinta Primeira Liga, ao bater o Atlético-MG na decisão, após deixar pelo caminho Fluminense e Cruzeiro.
Em 2018 também chegou a sonhar com o G4, mas ficou um pouco mais distante. Só que em 2019 veio o primeiro baque, com o rebaixamento. Mais uma vez, o Tubarão apenas bateu na Série C e em 2020 mesmo conseguiu retornar. 2021 parecia a temporada da firmação, ao voltar a fatura o Campeonato Paranaense, derrotando o FC Cascavel na final. Porém, 2023 mudou todo o cenário alviceleste, que terminou com nova queda e o fim da parceria, que colheu frutos dentro de campo.
