Enquanto as quartas de final não chegam, que tal fazer um passeio pela história da principal competição de futebol do nosso continente? Reunimos neste texto os maiores artilheiros da Libertadores. E já fica um spoiler: apenas dois deles ainda têm chances de crescer nesse ranking.

Entre os oito times que chegaram até às quartas de final, apenas o Palmeiras conta com um jogador neste ranking histórico. Em casas de apostas como a Betfair, os torcedores estão empolgados com os palpites no principal torneio da América Latina.

8º – Luizão – 29 gols

Outro do clube dos 29 gols que deu alegrias a torcedores de vários clubes. Em Libertadores, Luizão marcou 8 gols pelo Vasco, 15 pelo Corinthians, 1 pelo Grêmio e 5 pelo São Paulo, sendo campeão pelo Cruz Maltino e pelo Tricolor Paulista.

Além dessas duas Libertadores, Luizão também tem no currículo o Mundial de Clubes de 2000, pelo Corinthians, e a Copa do Mundo de 2002, com a seleção brasileira.

7º – Julio Morales – 30 gols

Astro do futebol uruguaio na década de 1970, Julio Morales marcou todos os seus 30 gols em Libertadores pelo Nacional. O atacante defendeu o time azul e branco entre 1965 e 1972, voltando para lá em 1979.

Conquistou duas Libertadores e dois Mundiais de Clubes, nos anos 1971 e 1980, além de outros seis campeonatos uruguaios.

6º – Lucas Pratto – 30 gols

Mais um que rodou pelo continente e balançou as redes por onde passou. Foram 9 com a camisa do River Plate (único clube onde venceu a Libertadores), 8 pelo Vélez Sarsfield, 7 pelo Atlético-MG e 6 pelo Universidad Católica.

Pratto marcou seu último gol na Libertadores em 2022, na semifinal, quando o Vélez foi eliminado pelo Flamengo por 6 a 1 no agregado.

Ele foi recém contratado pelo Defensa y Justicia, time que disputará a próxima Copa Sul-Americana. Não será dessa vez que Pratto terá a chance de subir nessa lista de maiores artilheiros da Libertadores.

5º – Daniel Onega – 31 gols

El Fantasma, como é conhecido, é uma das maiores lendas do River Plate, porém viveu um dos períodos de maior jejum de títulos da história do clube. Apesar dos 31 gols que marcou, sendo 17 em uma única edição (recorde que ainda não foi superado), Onega não levantou nenhuma taça para os Milionários.

4º – Gabriel Barbosa – 31 gols

Empatado com Onega na marca dos 31 gols, Gabigol vive o extremo oposto: é o protagonista do período mais glorioso do Flamengo.

Com a camisa rubro-negra foram 30 gols (o outro gol foi marcado quando jogava pelo Santos). Com apenas 26 anos de idade, Gabigol tem muitas chances de crescer na lista de maiores artilheiros da Libertadores.

Além da artilharia absoluta pelo Flamengo, quase chegando ao dobro de gols que Zico (que tem 16), Gabi conquistou a Glória Eterna duas vezes, balançando as redes nas três decisões que disputou.

Com esse vasto currículo, ele tornou-se um jogador querido não só pela nação rubro-negra, mas também por quem faz apostas na Libertadores com a Betfair.

3º – Pedro Rocha – 36 gols

Mais um representante do futebol uruguaio, Pedro Rocha tem 25 gols pelo Peñarol, 10 pelo São Paulo e 1 pelo Palmeiras.

Rocha foi um dos responsáveis pela relação de carinho que o torcedor do Tricolor tem pelos jogadores do Uruguai, mas foi pelo Peñarol que ele conquistou a América três vezes (1960, 1961 e 1966).

2º – Fernando Morena – 37 gols

Mais um representante do Peñarol, mas dessa vez de uma geração seguinte. Morena foi mais implacável que Pedro Rocha, pois todos os 37 gols dele foram marcados pela camisa amarela e preta, mas conquistou apenas um título da Libertadores, o de 1982.

Além de ser o segundo maior artilheiro do torneio continental, Morena é também o maior artilheiro da história do Campeonato Uruguaio, com 230 gols.

1º – Alberto Spencer – 54 gols

Quem quiser tirar esse recorde de Spencer, que perdura por mais de cinco décadas, vai ter que suar a camisa, porque o melhor jogador equatoriano de todos os tempos tem simplesmente 54 gols em Libertadores.

48 desses gols foram marcados com a camisa do Peñarol, ao lado do outro artilheiro Pedro Rocha, enquanto os outros 6 foram com a camisa do Barcelona-EQU.

No famoso livro “Futebol ao Sol e à Sombra”, Eduardo Galeano afirma que este Peñarol da década de 1960 “herdou o cetro do Real Madrid” no posto de melhor time da década.

Além das três glórias eternas, o time uruguaio conquistou também dois Mundiais de Clubes. Em 1966, foi justamente em cima do Real Madrid, com direito a três gols do Spencer, um dos maiores artilheiros da Libertadores, nas duas partidas.

Foto: Luis Andrés Vilalón Vega/Unsplash