O Grêmio deve confirmar, nos próximas dias, a venda do meia Bitello para o Dínamo Moscow, da Rússia, por dez milhões de euros, cerca de R$ 53 milhões. Tanto o time gaúcho, quanto o próprio atleta, já aceitaram a proposta. Agora, o jogador deve embarcar para a Europa para realizar os exames médicos e acertar os últimos detalhes burocráticos. E quem ganha com isso é o FC Cascavel.
O clube, que foi vice-campeão paranaense em 2023 e tem vaga garantida na Série D do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil do ano que vem, tem 30% dos direitos econômicos de Bitello. Com isso, ficará com três milhões de euros do acordo, algo na casa dos R$ 16 milhões.
Em 2018, o Grêmio contratou o meia, então com 18 anos e que se destacou nas categorias de base do Cascavel e estreou como profissional aos 16 anos. Porém, somente em 2022 ele se firmou no time gaúcho, principalmente ao longo da Série B. Tanto que renovou seu contrato até 2025. Recentemente, ele foi convocado pelo técnico Ramon Menezes para amistosos da seleção olímpica.
Grêmio tentou negociar valores com o Cascavel
Antes da negociação com o Dínamo Moscow, o Grêmio tentou negociar o acordo que tinha com o Cascavel. Ao invés de repassar 30% dos valores, o clube tricolor queria diminuir a porcentagem da equipe paranaense em torno de 5% a 10%, algo que foi prontamente negado pela diretoria.
Segundo o presidente Valdinei Silva, o esperado era que se cumprisse o que estava no acerto. Inclusive, ele lembrou que, inicialmente, foram vendidos ao Grêmio apenas 50% dos direitos de Bitello e que no ano passado o Grêmio exerceu uma cláusula de direito de compra de outros 20% por R$ 400 mil, sem que houvesse alguma mudança de valores.