Athos Schwantes é um dos maiores nomes do esporte curitibano. (Pedro Melo/Banda B)

Medalhista nos Jogos Sul-Americanos, campeão brasileiro, participações em Pan-Americanos e na Olimpíada, o esgrimista Athos Schwantes viveu uma experiência inédita no último mês de novembro. Ele foi o técnico da seleção brasileira juvenil durante a Copa do Mundo de Espada Juvenil, em El Salvador.

Em entrevista ao Mundo dos Esportes, o curitibano contou sobre a experiência de comandar a seleção brasileira, que conquistou resultado inédito na Copa do Mundo. “Foi muito prazeroso. Eu fui convocado pela primeira vez como técnico da seleção brasileira juvenil. Eu já trabalho como técnico de esgrima, mas nunca tinha sido convocado para a seleção brasileira”, comentou.

“Foi a primeira vez que fui com a equipe da espada feminina juvenil e também com o Alexandre Camargo e o Fabrício Lazaroto, com quem eu faço a equipe, mas desta vez eu estava em outra função. Isso foi muito legal porque a vida do técnico também é uma coisa que tenho uma satisfação enorme em atuar. Nós conseguimos resultados inéditos para a esgrima brasileira. O Alexandre, no ano passado, foi o campeão dessa competição e o Fabrízio ficou entre os oito primeiros colocados. Desta vez, o Alexandre confirmou o favoritismo e ainda subiu para o terceiro lugar do ranking juvenil. Já o Fabrízio conseguiu melhorar a colocação dele e conquistou a medalha de bronze. Foi a primeira vez que o Brasil colocou dois atletas no pódio. Já no feminino, o Brasil também conquistou o feito inédito com a medalha de bronze da Vitoria Vizeu. Ela foi a primeira medalhista brasileira da história na Copa do Mundo juvenil”, contou o esgrimista.

Com larga experiência na pista, Schwantes admitiu que fica mais ansioso como técnico do que atleta. “Vou dizer para você que gera mais ansiedade ser técnico do que atleta. Eu faço a gerência da minha ansiedade acho que bem e está tudo mais sob meu controle. Quando a gente é técnico dá a indicação e o atleta é quem vai definir se vai executar”, afirmou.

Para o futuro, o curitibano trabalha para a temporada de 2019, de olho no Mundial, no Pan-Americano e na preparação para os Jogos Olímpicos de 2020. “Eu continuo dando aula de esgrima e estou como coordenador técnico das categorias de base na Confederação Brasileira de Esgrima. Para o ano que vem, vai ter várias outras competições importantes do Circuito Mundial juvenil e ainda tem o Campeonato Mundial. Vou continuar à disposição para quando necessário. Já tem um planejamento para fazer estágios de treinamento, algo que não acontecia. Vai ter muita novidade para o ano que vem”, disse.

Ouça a entrevista na íntegra com o esgrimista Athos Schwantes

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Multicampeão na esgrima, Athos Schwantes vive experiência inédita de técnico da seleção brasileira

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