Os três protagonistas da confusão no Leblon que viralizou nas redes sociais já haviam se envolvido em outras agressões. Assim como o motorista do carro conversível, a mulher que desfilava de biquíni no banco de trás e e a arquiteta que arremessou garrafas d’água contra ela figuram como autores de lesões corporais registradas em delegacias do Rio, entre 2014 e o mês passado.

Sheila Gmack, a mulher que aparece de biquini e que desce do carro para agredir  a arquiteta Aline Araújo — após ter sido atingida por um copo com água –, já tem passagem pela polícia exatamente por agressão.

Scheila Gmack – Reprodução

 

Ao colunista Leo Dias, do Metrópoles, a vítima, que pediu para ser identificada apenas como Natalia, conta que em dezembro de 2019,  Sheila lhe deu socos e pontapés, no Clássico Beach Club, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio. “Ela me espancou sem eu fazer nada. Estava na praia com uns amigos e quando levantei para ir ao banheiro do quiosque, ela me deu um chute pelas costas, caí no chão e ela seguiu me chutando. Fiquei com olho roxo e bem machucada. Ela ficou rindo e debochando. É uma doente mental”, diz a vítima.

Segundo a vítima, Sheila tinha um affair com uma pessoa que estava no grupo de amigos dela. “Eu nem a conhecia. Depois, fui descobrir que ela já tinha tido um caso com um dos meninos que estavam no nosso grupo de amigos. Prestei queixa contra ela e estou esperando o processo andar. Ela tem que parar de agredir os outros assim’, conta.

A arquiteta Aline Cristina Araújo Silva – Redes sociais

A arquiteta

A arquiteta Aline Cristina Araújo Silva, de 37 anos, que joga a água contra as meninas de biquini no carro, foi acusada pela ex-sogra, na 14ª DP (Leblon), de segurar seus braços e empurrá-la para que não falasse com a sua neta, que tinha 5 anos, em 15 de julho de 2014. A informação é do Portal EXTRA.

A idosa contou que as agressões começaram, por volta de 10h, quando a arquiteta, “alterada e aos berros”, gritava o nome da criança. Não satisfeita, ela teria ido até sua porta, sem autorização, e com o dedo apontado para seu rosto, e dito: “Me dá a minha filha. Eu disse que essa família não presta”, xingando a ex-sogra em seguida.

O engenheiro Wilton Vacari Filho – Redes sociais

O engenheiro

O EXTRA também revelou que o engenheiro de produção Wilton Vacari Filho, dono do conversível, aparece como autor de outros dois casos que envolvem agressões. O primeiro, em 27 de novembro de 2013, registrado na 18ª DP (Praça da Bandeira), durante uma briga no Maracanã. O caso ainda está sendo processado no Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos.

O outro, feito na 10ª DP (Botafogo), relata que em 9 de setembro, por volta de 19h, um funcionário de uma empresa de eventos foi agredido pelo engenheiro durante uma confraternização numa embarcação na Marina da Glória. Segundo o registro, Wilton disse que o motivo das agressões foi o fato de o funcionário ter apalpado sua nádegas.

Assista à confusão:

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Os três envolvidos no ‘barraco do Leblon’ têm passagens pela polícia; vídeo

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