A capa de Bruna Marquezine para a edição de junho da Vogue Portugal está deixando tudo e todos de pernas para o ar, como provam as mais de 400 imagens com o #desafiobrunamarquezinenavogue. Mas não é só isso.

Foto: (Reprodução/Instagram)

A entrevista concedida pela atriz para a publicação é das maiores já publicadas e aborda Bruna de uma forma madura, falando sobre assuntos como fé, política, feminismo, corpo, redes sociais e muito mais. Vem ler!

Como é a sua ligação com o mundo que a rodeia? Como se relaciona com os outros?

Eu sou uma pessoa bem fechada no primeiro momento, não me abro com facilidade. Mas sou extrovertida, e no momento em que me sentir confortável e se eu me sentir segura sou bastante brincalhona, gosto de falar, gosto de conversar. Não sou tímida, mas dependendo da ocasião eu me fecho um pouco.

E o que procura no outro? Numa amizade, por exemplo.

Na verdade, eu não procuro as pessoas. Acho que é o tipo de coisa que acontece naturalmente e não quando você busca. Gosto que aconteça com naturalidade, leveza, e também não tenho qualquer pressa para qualquer tipo de relacionamento, amizade, nada. Então eu gosto que as coisas aconteçam no tempo certo.

Olhando para trás, mudaria alguma coisa?

Sou muito grata por tudo o que eu vivi e o que eu passei. Sou grata inclusive pelos momentos difíceis, porque eu acredito que tudo o que aconteceu na minha vida foi com a permissão de Deus e para o meu crescimento pessoal e aprendizado. Mas… se eu pudesse evitar um bocadinho o sofrimento que eu passei por falta de autoestima, de amor próprio, eu diria para mim mesma que eu deveria escutar um pouco menos os outros e me amar. Fazer esse exercício diário de me olhar no espelho e ver coisas positivas e praticar diariamente esse exercício de me amar porque eu passei por uma fase um tanto complicado por conta disso. Críticas e comentários, às vezes por muito bobos, externos, interferiram e potencializaram isso. Mas sou grata por esse processo duro e difícil porque hoje fica muito claro para mim o quanto eu me tratava mal e eu hoje já não permito que ninguém faça isso muito menos eu comigo mesma.

E depois pessoalmente não lhe dizem, é só na Internet.

Sim, pessoalmente não dizem, mas cometem um outro erro, que é: “Como você está bonita você está muito magra.” E aí, magra vira sinónimo de elogio. E não é. Abre o dicionário que você vai ver. Magra é uma característica física, assim como gorda não é uma crítica. E sempre que fazem isso eu faço um sorriso meio amarelo, porque eu não quero ser grossa e falar: “Mas eu era feia quando eu não estava tão magra?” E aí como eu não quero deixar a pessoa constrangida eu dou um sorriso meio amarelo e a pessoa fala “não, é sério, nunca esteve tão linda, você está muito magra”. É doido como as pessoas têm esse, não sei se é um apego, com um corpo e a aparência, sabe? São raras as pessoas que chegam perto de mim e falam “meu Deus como você está feliz, como a sua energia está boa, como você parece estar mais leve”.

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‘Magreza virou sinônimo de elogio. E não é’, diz Marquezine

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