O Bradesco concordou em pagar US$ 14,5 milhões (R$ 56 milhões) para encerrar uma ação coletiva movida por acionistas americanos após o envolvimento do banco na Operação Zelotes, que investigava fraudes fiscais. O acordo ainda depende de aprovação da Justiça americana.
Acionistas dos Estados Unidos, detentores de recibos das ações do banco negociadas em Nova York, alegaram prejuízos causados por supostas fraudes cometidas pela gestão do banco, à época conduzido por Luiz Carlos Trabuco. A ação abarca investidores que tinham o papel entre 8 de agosto de 2014 e 27 de julho de 2016.
No ano passado, Trabuco foi substituído por Octavio de Lazari na presidência do banco e assumiu o conselho de administração do Bradesco.
A Zelotes investigava pagamento de propinas a lobistas para resolver pendências com a Receita Federal na instância recursal, o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). A ação contra Trabuco foi trancada pela Justiça.
No comunicado ao mercado, o banco afirma que a decisão pelo acordo não indica reconhecimento de culpa ou admissão de incerteza, “mas tem por finalidade evitar incertezas, custos e ônus” com a ação.
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Bradesco pagará US$ 14,5 milhões para encerrar ação coletiva em NY
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