A Prefeitura de Curitiba encaminhou um projeto de lei para a Câmara Municipal que estabelece os reajustes do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) dos imóveis da cidade, para 2026. 

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Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

De acordo com o texto (002.00023.2025), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), métrica oficial da inflação no Brasil, será utilizado para reajustar a cobrança da maior parte dos imóveis da cidade. 

A exceção é para aqueles que passaram por alterações nos dados cadastrais, eles representam 55,9 mil unidades tributáveis e devem passar por uma revisão da  Planta Genérica de Valores (PGV).

O projeto define que o acréscimo máximo permitido no IPTU não pode ser superior a 18% mais a inflação medida pelo IPCA para imóveis de padrão superior, ou de R$ 290, para unidades tributáveis de valor mais baixo. Esses valores de reajuste são válidos de 2026 e 2029.

IPTU 2026

O imposto de 2026 tem vencimento previsto para 20 de março e, conforme a expectativa da prefeitura, mais de 990 mil imóveis da capital vão receber a cobrança. 

Ampliação da base tributável 

O projeto de lei complementar estima acréscimos na arrecadação de IPTU de R$ 134,1 milhões no primeiro exercício após a revisão da PGV, seguidos por R$ 95,1 milhões em 2027 e R$ 69 milhões em 2028, decorrentes da expansão da base de contribuintes e da atualização dos valores venais. 

Conforme a estimativa, os acréscimos da Planta Genérica de valores virão de quatro diferentes frentes: 

  • atualizações cadastrais já concluídas (13,5 mil imóveis, R$ 26,3 milhões)
  • revisões em andamento até dezembro de 2025 (4,5 mil imóveis, R$ 8,8 milhões)
  • pavimentação de logradouros (aproximadamente 30 mil imóveis, R$ 3 milhões)
  •  fixação dos novos valores da PGV e de construção (R$ 96 milhões).