Começou nesta quarta-feira (28) o julgamento no Tribunal do Júri de Curitiba do empresário Bruno Ramos Caetano. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do advogado Igor Martinho Kalluf e do amigo dele, Henrique Mendes Neto, em um posto de combustível, limite entre Centro e Batel, em Curitiba. O caso aconteceu no dia 11 de junho de 2020.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), Bruno estava sendo cobrado por uma dívida de R$ 480 mil em pedras preciosas. O cobrador, um ourives, teria contratado o advogado Igor para que a cobrança fosse mais contundente, visto que Bruno estaria devendo o valor mencionado desde o ano passado.
Bruno acionou um ex-vigia de um estabelecimento comercial que tinha no passado dizendo que estava sendo ameaçado e que precisaria de seus ‘serviços’, conforme consta na denúncia. Durante a cobrança, já dentro da loja de conveniência do posto, o ex-vigia, Ilson, e seu irmão efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra as vítimas.
O advogado Claudio Dalledone representa Bruno no caso. Em entrevista à Banda B, ele disse que o réu é inocente.
“Hoje ouvimos as testemunhas e agora estamos indo para o interrogatório. Tudo andando muito bem e amanhã teremos os debates. Vamos lutar pela absolvição do Bruno. Um julgamento desses destrói a vida das pessoas. Há quatro anos ele está preso nessa trama diabólica. Sofre a família, a esposa, a mãe, as irmãs, não existem ganhadores aqui”, defendeu Dalledone.
A previsão é de que o júri termine ainda nesta quinta-feira (28).