Com o tema “Impactos do transporte ferroviário no perímetro urbano de Curitiba”, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) promove uma audiência pública nesta sexta-feira (31), às 14 horas. O objetivo é debater problemas enfrentados por quem mora e trabalha próximo à linha férrea, e também por quem precisa cruzá-la ao longo da cidade. Haverá transmissão pelas redes sociais.
O evento é uma iniciativa conjunta dos vereadores Alexandre Leprevost (Solidariedade), Herivelto Oliveira (Cidadania), João da 5 Irmãos (União), Leonidas Dias (Solidariedade), Pastor Marciano Alves (Solidariedade) e Serginho do Posto (União). O requerimento que agendou a audiência pública foi aprovado na sessão plenária de 8 de março (407.00003.2023).
São esperadas as participações de Pedro Darci da Silva Junior, diretor de Operações da Setran (Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito); de Adriano Furtado, diretor de Operações do Detran-PR (Departamento de Trânsito do Paraná); além de representantes da Rumo, concessionária que administra a linha férrea: Marcelo Arthur Fleder, coordenador de Relações Governamentais, e Roberto Rubio Potzmann, diretor de Tecnologia.
Segundo os vereadores, a audiência pública visa discutir com os representantes da Prefeitura de Curitiba e da concessionária as reclamações dos munícipes quanto aos transtornos que causam os trens que transitam no perímetro urbano da cidade: desde o barulho causado pelas buzinas nas madrugadas até o acidentes. O intuito é buscar soluções para melhorar a qualidade de vida de quem mora ou transita pelos cruzamentos com a linha férrea.
Tema recorrente
Os problemas enfrentados pela população com a linha férrea que corta a capital paranaense sempre foram debatidos pela CMC, mas este ano, o tema tem sido mais recorrente. Em 15 de fevereiro, a audiência pública que acontecerá nesta semana foi sugerida em um debate com diversos parlamentares. Um mês depois, no dia 15 de março, foi a vez da segurança entre as passagens de nível ser questionada em plenário. Já na terça-feira (27), o número de acidentes nestes cruzamentos e a necessidade da regularização de uma passagem de nível no Sítio Cercado foram defendidas também durante a sessão plenária.