A fusão musical entre os integrantes da Jacu Eletrônico possibilitaram em Crisálida (2019), sonoridades que abrangem diversas estéticas e fazem do álbum de estreia, um dos principais projetos lançado neste ano. Leia e assista a entrevista exclusiva ao Música é o Canal!
Formada por Tio Tonho Champoski, Eugênio Fim, Helena e Sebastian González, com referências explícitas do pop, reggae, cumbia e rock, os membros da Jacu Eletrônico, ao longo de 2019, em estúdio, consolidaram em conjunto, a identidade sonora afro-latina-brasileira em seu début.

Nas sete faixas de Crisálida, o álbum trilíngue, é uma viagem rítmica com composições essenciais sobre temas que vão desde a camada de ozônio – na faixa, Pandora (Tio Tonho Champoski, Marco Silvestro, Eugênio Fim) – até o célebre, Festival Internacional de Londrina – na faixa Filo (Tio Tonho Champoski, Luiz Felipe Leprevost e Troy Rossilho), música de trabalho que também, abre o álbum.
“Aconteceu um convite pra banda Kaingang ir tocar no Cabaré do Festival Internacional de Londrina, e ai, os personagens, a Sofia e o Filo. E essa busca do cara de entrar na vida dela. E como sempre, minha composição cantarolada, sentei com o Troy Rossilho, deu uma cara, veio Luiz Felipe com algumas coisinhas na letra, e nasceu a ‘Filo’. E em Crisálida, tem uma roupagem tecnológica que o Eugênio Fim colocou algumas coisas, então, já é uma Sofia tecnológica”, brinca por entrevista em vídeo, Tio Tonho Champoski, líder da banda.
Dos parceiros já mencionados, o álbum conta ainda com Roni Nascimento em Pra Sempre Agora e Alfredo Jamaica em Little Flower. Dos integrantes, além de Tio Tonho encabeçar todas as faixas, Helena e Sebastian Gonzáles também assinam a parceria de Misma Luna.
Com produção musical assinada por Eugênio Fim – também responsável por boa parte das composições do álbum – e produção executiva de Emerson Rechenberg (Casa de Artes Helena Kolody), o primeiro álbum da Jacu Eletrônico faz do projeto uma imensidão que, em seu lançamento, foi limitado, em função da pandemia.
Contudo, pelas canções em inglês, espanhol e os sotaques entre o rural e o urbano, experimentações do eletrônico e o orgânico, possibilitaram ao projeto de estreia a abrangência internacional da banda, que de jacu, só tem o nome e o pueril das canções.
“Nós sempre direcionamos o trabalho de uma forma mais ampla, mais global. Obviamente que nós temos o maior interesse no público curitibano, mas como a gente tem uma formação bem eclética nos integrantes da banda, e até por uma questão estratégica, a gente pensa em um público muito mais amplo. A gente tem sido escutado em alguns países da América Latina e na Europa”, conta com exclusividade e em vídeo, o produtor executivo da banda, Emerson Rechenberg.
Além de toda a repercussão, a Jacu Eletrônico segue online e no desenvolvimento coeso da sua vastidão estética. Tanto que, além do álbum, diversos clipes, singles e lives, foram realizados no canal oficial da banda no YouTube. E nesta semana, foi lançado o impactante audiovisual de Our Nest para a música dançante de Tio Tonho Champoski.
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Em entrevista, Jacu Eletrônico celebra nova fase e lança clipe
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