A curva ainda ascendente da Covid-19 em Curitiba deve fazer com que a bandeira laranja permaneça em vigor por pelo menos mais uma semana. Em live transmitida pelas redes sociais nesta quinta-feira (18), a secretária municipal Márcia Huçulak confirmou que os números preocupam, mas que apenas uma “catástrofe” na sexta-feira (19) poderia fazer a capital paranaense adotar a bandeira vermelha e, consequentemente, o ‘lockdown’.
“Tem gente falando nas redes sociais que vamos decretar o fecha tudo, mas só para orientar, seguimos com a bandeira laranja e não tem bandeira vermelha. Com esses casos e óbitos novos, permanecemos na bandeira laranja, a menos que tenhamos uma catástrofe com grande número de casos, o que não parece ser o caso”, disse Huçulak.
Nesta quinta, a Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais três mortes de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus e outros 54 novos casos de covid-19 confirmados. Desde o início da pandemia, em 11 de março, 2.543 casos de novo coronavírus já foram confirmados e 97 óbitos.
Ao longo da live, Huçulak voltou a fazer um apelo pelo isolamento social. “O vírus está muito espalhado pela cidade, a gente tem visto que aumentou muito o número de casos. E o que a gente pede? Para quem acordou com uma coriza, uma garganta arranhada, todo cuidado é pouco. Entre em contato com a gente ou com o convênio e procure não circular”, disse.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, a taxa de ocupação de UTI SUS covid-19 está em 75% dos 223 leitos ativados e exclusivos.
Bandeira laranja
A bandeira laranja começou a vigorar na segunda-feira (15) em Curitiba.
O que muda?
O decreto suspende o funcionamento das seguintes atividades:
Academias de práticas esportivas
Igrejas e tempos religiosos
Praças e parques públicos
Atividades de entretenimentos com ou sem música (tais como festas, teatros, circo e atividades correlatas)
Bares e atividades correlatas
Clubes sociais e esportivos
Outras atividades devem funcionar com restrição de horário:
Comércio de rua: atendimento ao público tem de ocorrer impreterivelmente entre 10h e 16h.
Shopping center: podem funcionar apenas de segunda a sexta-feira, entre 12h e 20h, devendo permanecer fechados nos fins de semana. Os serviços de alimentação que funcionem nos shoppings poderão operar entre 12h e 15h – fora desses horários, podem funcionar apenas com entrega (delivery)
Galerias e centros comerciais: funcionamento das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira. Os serviços de alimentação que funcionem nos shoppings poderão operar entre 12h e 15h – fora desses horários, podem funcionar apenas com entrega (delivery)
Restaurantes e lanchonetes: das 11h às 15h, todos os dias da semana. Fora desse horário, podem funcionar apenas para entregas (delivery).
Escritórios em geral: podem funcionar seis horas por dia, exceto para atividades de home office (com horário definido pela própria empresa)
Lojas de material de construção: funcionamento das 10h às 16h, de segunda a sexta, e das 9h às 13h nos fins de semana.
Os seguintes serviços devem operar com no máximo de 50% de sua capacidade de operação:
Hotéis e pousadas
Callcenter e telemarketing (exceto os vinculados a serviços de saúde)
Drive in (com uma sessão de exibição por dia ou 3 horas de operação)
O decreto estabelece ainda que deverão ser consideras pelos operadores a suspensão das seguintes atividades:
Cabeleireiros, manicure, pedicure e outros serviços de cuidados com a beleza
Atividade de higiene de animais domésticos;
Serviços de alimentação de ambulantes;
Serviços imobiliários
Feiras de Artesanatos
Outras atividades não relacionadas nos artigos acima mencionados e não consideradas como essências conforme o Decreto 470/20
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Números da Covid-19 devem fazer com que Curitiba tenha bandeira laranja por mais uma semana
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