Ambulatório Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba. Foto: AN/Banda B

 

O segundo dia de atendimento do novo ambulatório do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, teve nova onda de filas e esperas. Pacientes, que antes eram atendidos no bairro Bigorrilho, estão sendo recepcionados no Água Verde, gerando problemas administrativos entre a equipe do hospital. Segundo nota oficial enviada à Banda B, a Mackenzie espera que “percalços de ação administrativa e de funcionamento dos conjuntos sejam sanados o mais breve possível”.

Uma paciente da Cidade Industrial de Curitiba reclamou que serviços básicos não estão em funcionamento na unidade nova. “De manhã, estava uma loucura, de novo. O elevador não funciona e os cadeirantes estão tendo que subir de escada até o segundo andar. O banheiro está horrível, situação precária, tem gente de idade sentado aqui fora, não pode chover porque senão molha todo mundo, não dá para entrar”, descreveu a paciente Maria Cristina Ferreira Bezerra. “Até os próprios funcionários não estão sabendo informar as coisas, não sabem direito o que responder. Está sendo um descaso isso aqui”, completou à Banda B.

Embora esteja fazendo tratamento no tornozelo após uma fratura, a auxiliar administrativa Nilza Aparecida de Lima, 53 anos, precisou aguardar atendimento em pé. “Tem que esperar chamar uma pessoa para eu conseguir sentar, difícil. Muita gente para um mesmo horário, não estão dando conta”, disse ela, que mora em Colombo, na região metropolitana de Curitiba.

Já no primeiro dia, muitos pacientes reclamaram da ausência de bancos e ventiladores, falta de acessibilidade para idosos e pessoas com deficiência e também de informações precisas sobre a demora no atendimento.

Para a Banda B, o hospital confirmou que foram registrados alguns percalços de ação administrativa e de funcionamento dos conjuntos. “Os serviços de Ambulatório estarão atendendo na sede da Avenida Iguaçu, 820, no bairro Água Verde, em função do início das obras de reforma no prédio do Hospital. A nova unidade estará atendendo consultas eletivas e também para a marcação de consultas. Na unidade da sede do HUEM, no bairro Bigorrilho, continuará o atendimento de Pronto Socorro e do Hospital“, diz a nota.

Mackenzie

O Instituto Mackenzie arrematou em setembro do ano passado, em leilão, o Hospital Evangélico de Curitiba. Deu o maior lance, R$ 215 milhões, e ficou com aquele hospital-escola e a faculdade Evangélica do Paraná, incluindo o Curso de Medicina que sempre esteve entre os de primeira linha no Paraná. O hospital era propriedade da SEB (Sociedade Evangélica Beneficente), mas vinha sendo administrada sob intervenção da Justiça do Trabalho.

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Evangélico reconhece problemas em ambulatórios, mas 2º dia é de demora

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