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Os policiais militares presos na manhã desta terça-feira (21) por participação na morte de um casal no bairro Rebouças, em Curitiba, tinham negócios com as vítimas. A informação foi revelada por fonte da Banda B ligada à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que informou que a possível motivação para o crime foi um desacerto comercial.

O crime aconteceu na noite do dia 3 de setembro, na Rua Dr Pamphilo D’Assunção, quase esquina com a Chile, quando o casal e mais uma mulher saíam de uma churrascaria. O alvo, Paulo Guilherme de Mattos, de 31 anos, a esposa dele, Andrea Aparecida de Mattos, de 37, foram mortos por disparos de fuzil, pistola ponto 40 e 9 milímetros. Na manhã desta terça-feira (21), foram presos um sargento e um soldado do 17° Batalhão, acusados de armarem uma emboscada contra as vítimas.

Segundo a Polícia Civil, as vítimas estavam morando em um hotel na ocasião do crime por causa de um atentado anterior. No dia, os policiais levaram o casal até a churrascaria e deixaram sinais para a ação dos executores do crime. A DHPP não descarta a participação de mais policiais no crime.

Ambos os presos desta terça foram detidos por mandado expedido pelo Tribunal do Júri e também em flagrante. O sargento estava em casa, no bairro Uberaba, e foi autuado por porte de munição contrabandeada de pistola 380. Já o soldado foi encontrado com 200g de maconha e uma balança de precisão.

A Banda B procurou a DHPP, que informou que não irá divulgar mais detalhes sobre o caso para não atrapalhar as investigações.

Crime

O casal e a irmã de Andrea foram baleados quando já estavam dentro de um carro, um Peugeot, que pertencia aos policiais. Eles jantaram em uma churrascaria e foram surpreendidos quando estavam indo embora. Câmeras de segurança revelaram que o trio seguiu a pé até o carro e foi abordado por ocupantes de uma caminhonete S10. Os disparos começam e os clientes rapidamente vão para o chão e permanecessem até o cessar dos estampidos. O carro usado pelos suspeitos foi abandonado e incendiado na região metropolitana.

Histórico

Mattos tinha extensa ficha criminal, segundo a polícia. Em 2013, foi preso pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) em uma operação. Ele era suspeito de participar de uma quadrilha que praticava o crime conhecido com “cavalo louco”, na região central de Curitiba. No entanto, segundo pessoas mais próximas, o casal teria se convertido à igreja católica. Eles tinham filhos adolescentes e outro ainda pequeno.

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Policiais presos por participação na morte de casal tinham negócios com alvo

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