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roberson2(Foto: Reprodução/Facebook)

Roberson da Silva Rosa, de 23 anos, está preso na carceragem da 43ª Delegacia Regional de Polícia (43ª DP) em Castro, cidade na região dos Campos Gerais, desde 2010. Mesmo assim, Robinho, como é conhecido pelos companheiros, não deixou que a pena de oito anos por roubo atrapalhasse a diversão. O rapaz continua mantendo um perfil no Facebook e propagando mensagens de alusão ao crime.

roberson-nakashima(Foto: Reprodução/Facebook)

Além do assalto a mão armada, Robinho também responde por homicídio, furto e tráfico de drogas. Com o nome de Roberson Nakashima, ele mantém um perfil na rede social com publicações constantes e diz trabalhar no PCC (Primeiro Comando da Capital). A maioria das fotos mostra Robinho portando armas pequenas e também armamentos de grosso calibre. Em uma das fotos de armas, um dos usuários fez um comentário que foi respondido de maneira pontual por Robinho.

“Esse é nosso brinquedinho de matar kkkkk. Apenas segurança, não tem como confia em qualquer um, tem muito pilantra na caminhada, não dá pra saber quem são os verdadeiros aliados di verdade. Não dormimos de toca.”

Preso ironiza segurança da cadeia

Entre as postagens polêmicas de Roberson, uma delas ironiza a própria segurança da cadeia de Castro. O preso usa o termo “verme” para se referir aos administradores da unidade prisional e comemora uma das fugas registradas na carceragem em julho deste ano – na ocasião, oito presos fugiram do local e três deles se envolveram em crimes em Ponta Grossa.

“Essa fuga na cadeia de Castro vai ficar pra história. Os vermes comeram abelha, comero até o favo, mosco nóis foge mesmo, não tâmo nem vendo. Agora é escuta as notícia galera kkkkkkkkkk e nóis 1533 PCC, primeiro comando da capital nem tem pra louco”

Em outra postagem, Roberson questiona quem seria o “cagueta” que teria “travado” uma nova fuga na cadeia de Castro e em outra lamenta o habeas corpus negado pela Justiça.

“Já era agora, não pego mais liberdade. Para nós os companheiros que pegaram o verde estão na libertina, salve a todosos ladrões da cidade, cadeia pública farofa. Ninguém segura noís aqui, nem mesmo as grades de aço, nem os concreto, é nois kkkkkkkkkkk”

Dificuldades na segurança

O delegado da 43ª DP, Emmanoel David, existe uma dificuldade de evitar a entrada de celulares na unidade. Segundo o delegado, algumas mulheres chegam a usar produtos de fixação de dentaduras para esconder os aparelhos nas partes íntimas e entrar na carceragem. Atualmente a unidade prisional amontoa 139 presos em um local em que a capacidade máxima é para apenas 40 pessoas.

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Preso mantém perfil no Facebook e posta mensagens de alusão ao crime

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