Redação com EBC e G1

A presidenta Dilma Rousseff vai anunciar mudanças em seu ministério nesta sexta-feira (2), às 10h30. A declaração à imprensa foi confirmada pelo Palácio do Planalto. Prometida no mês passado pelo governo, a reforma administrativa tem o objetivo de cortar dez dos 39 ministérios, mas deve criar mais dois: Cidadania e Secretaria de Governo.

reformaPresidente Dilma Rousseff

Seguindo conselhos de assessores, a própria presidenta fará o anúncio. Desde a semana passada, ela tem conversado com lideranças de partidos da sua coalizão, em especial com o PMDB, com o intuito de receber e avaliar indicações para a nova equipe. Nos últimos dias, foram anunciadas as exonerações dos ministros da Saúde, Arthur Chioro, e da Educação, Renato Janine Ribeiro.

Na tarde de ontem, a presidenta Dilma conversou por mais de três horas, no Palácio da Alvorada, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e lideranças petistas, na tentativa de fechar os detalhes das trocas que pretende fazer na equipe. Pela manhã, ela se reuniu, no Palácio do Planalto, com o vice-presidente da República, Michel Temer, que é presidente nacional do PMDB.

Embora tenha avisado à presidente que não pretende indicar nomes do partido para a nova equipe ministerial, Temer tem se reunido com ela quase que diariamente desde se iniciaram as negociações sobre a reforma administrativa. Nessa quarta-feira (30), ele se encontrou rapidamente com o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), cotado para assumir o ministério da Saúde no lugar do petista Arthur Chioro.

O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) vai para o Ministério da Ciência e Tecnologia, informou o G1. Celso Pansera foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef como “pau-mandado” de Eduardo Cunha. O peemedebista teria trabalhado para intimidar Youssef, uma das principais testemunhas da Operação Lava Jato. Pansera negou.

O ministro Miguel Rossetto (Secretaria Geral), por sua vez, assumirá o Ministério do Trabalho e Previdência.O atual ministro Carlos Gabas (Previdência) será secretário nacional dessa área e o ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) José Feijó, secretário nacional do Trabalho. Atualmente Feijó é assessor especial de Rossetto. A presidente Dilma desistiu de fundir o Ministério do Desenvolvimento Social nessa estrutura.

Hélder Barbalho, atual ministro da Pesca, vai para Portos. O ministro Eliseu Padilha continuará na Aviação Civil, Kátia Abreu, na Agricultura, Henrique Alves, no Turismo, e Eduardo Braga se mantém no Ministério de Minas e Energia.

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Dilma define nomes e anuncia nesta sexta novo ministério com sete postos para o PMDB

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