Por Rodrigo Dornelles com informações de Serginho Prestes

Ênio Andrade foi o terceiro técnico na trajetória coxa-branca. (Acervo/Revista Placar)Ênio Andrade foi o terceiro técnico na trajetória coxa-branca. (Acervo/Revista Placar)

O dia 31 de julho será sempre uma data especial para o torcedor do Coritiba. Em 2015, o clube comemora os 30 anos do maior título de sua história, o Brasileiro de 1985. Dentro de campo, os jogadores fizeram sua parte para chegar até a conquista inédita. Mas é unanimidade entre os atletas a importância do técnico Ênio Andrade para o título.

Em um bate-papo com Serginho Prestes no programa Batuque de Bamba que vai ao ar neste sábado (1), às 19h30, os jogadores comentaram o papel do treinador na conquista e revelaram a admiração que tinham pelo comandante.

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Terceiro técnico do Coxa naquela competição, Ênio Andrade chegou após passagem de Dino Sani e Dirceu Krüger, este interinamente. A missão de “Seu Ênio” era trazer a experiência de um treinador duas vezes campeão brasileiro (Internacional em 1979 e Grêmio em 1981). A chegada do treinador foi um marco na trajetória coxa-branca.

“Mestre dos vestiários”, o técnico ganhou de cara o respeito e a admiração do grupo. “Tivemos uma grande felicidade de trabalhar com ‘Seu Ênio’. Uma pessoa espetacular, uma pessoa que nao dava aquela chamada para mostrar que estava chamando atenção, corrigindo, ele conversava e era uma pessoa que deixava a gente tranquilo. E a gente respeitava. Vou sempre falar do ‘Seu Ênio’ porque ele ajudou muito a todos, ele orientava”, destacou o zagueiro Vavá.

A generosidade de Ênio Andrade é outro ponto que os jogadores lembram até hoje. “O ‘Seu Ênio’, quando não tinha nada pra falar ele falava ‘é com vocês’. O ‘Seu Ênio’ era do tipo de treinador ‘vocês ganharam’. Nós ganhávamos os jogos, o ‘Seu Ênio’ não ficava no vestiário, ele saía e deixava os jogadores comemorarem a vitória, quando a gente perdia estava ele lá, o primeiro a dar entrevista”, lembra o lateral-direito André.

O meia Tobi agradece o comando de Ênio na conquista. “Nós tínhamos por ele, eu ainda, uma admiração muito grande, isso facilitava na hora da montagem da equipe e na hora da preleção, nós prestávamos atenção suficiente pra fazer aquilo que era pedido e foi executado com bastante sucesso, com bastante sacrifício. ‘Seu Ênio’ ficou marcado pela influência direta que ele teve na competição. Então fica ‘Seu Ênio’ como nossa referência, nosso agradecimento, ele da maneira dele também puxava a orelha, era exigente, e estávamos sempre preparados para obedecer e fazer o que ele queria e que nos levou a essa conquista”, lembrou Tobi.

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Memórias de 1985: Jogadores destacam importância de “Seu Ênio” para título do Coritiba

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